A palavra de Deus diz que nosso relacionamento com Ele é como o de uma criança com um pai amoroso. João diz que Deus nos cobre com seu amor ao considerar-nos seus. Que poderoso exemplo de como sempre deveríamos nos aproximar do pai celestial. Imagine uma criancinha pedindo algo ao pai, sabendo que lhe será concedido. Poderia haver alguma hesitação do filho ao pular nos braços do pai, ciente da segurança que encontra neles? Não haveria expectativa e esperança por parte desse filho á medida que as necessidades são comunicadas e satisfeitas.
Que paralelo podemos traçar com a nossa atitude diante de Deus? Raramente nos apresentamos a Deus alegres como uma criancinha. Talvez temamos aborrecê-lo com o mesmo pedido de sempre pelo qual estamos orando há anos. Ou quem sabe temos medo de uma reposta negativa e não queremos nos desapontar. Ou talvez nos sitamos indignas de estar na presença divina por causa de uma área em que sabemos estar falhando.
Sabe uma certa vez fui ao culto e tinha uma certa missionaria pregando e contando o seu testemunho, e ao contar ela falou que vivia pedindo uma experiência com Deus de uma maneira sobrenatural, e o seu pedido foi concedido e essa irmã passou por uma tal enfermidade que deixou entre a vida e a morte, Eu na época era nova na fé e ainda estava conhecendo Deus, e aquele testemunho me deixou com muito medo de falar o que sentia com Deus pois eu achava que o Senhor poderia me entender de uma maneira errada e fazer comigo o que fez com aquela mulher. O que a falta de conhecimento não faz... rsrsrs
Cresci amadureci, o Senhor derramou sobre mim o conhecimento e vi que Deus não é ditador ou tirano ele é pai, e aquela irmã simplesmente não sabia o que pedia e por tanto pedir o Senhor concedeu o desejo do seu coração.
Qualquer que seja a razão, hesitamos em nos apresentar a Deus com confiança embora saibamos por esse versículos que ele é um Deus bom que ouve nossos pedidos e cuida de nossas necessidades. Se o que estivermos pedindo for errado para nós, ele vai avisar-nos e se insistir ele concederá por sua vontade permissiva e não por sua vontade soberana. Se for certo, nos concederá no seu tempo. Podemos confiar suficientemente nele para apresentar-nos diante dele como uma criança que é amada e aceita, que não pode imaginar receber senão bondade do Deus Pai.
Por: Manuela Sevach
